quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Mistérios do mundo: o poder misterioso do dragão*


O dragão é um dos únicos animais míticos e fabulosos, conhecido em todo o mundo, que ainda desempenha um papel importante nos mitos e nas lendas. No entanto, de acordo com as épocas e as tradições, este animal mítico é considerado tanto benéfico como maléfico. Apresento uma breve descrição da extraordinária história do dragão!
 
É surpreendente constatar que o Dragão é um dos animais míticos, dos quais ainda se fala em todos os lugares do mundo, junto com o fênix e o unicórnio!

Sua fama acompanha o mistério que envolve este fabuloso animal, que é tanto assustador como também considerado um precursor de sorte e sucesso, segundo determinadas culturas e lendas!


O dragão ocidental
De acordo com as tradições, e observando a sua estatura, a natureza do dragão pode ser benéfica ou prejudicial.

Vamos começar pelo dragão maligno e temido que, durante séculos, teve essa fama principalmente no Ocidente.

O dragão faz parte de muitas histórias fabulosas, contos e lendas, desde a Grécia antiga.

Há menções do dragão na literatura grega antiga, como o dragão do Jardim das Hespérides. Este lugar era um santuário da imortalidade para os Deuses. Estes se alimentavam de maçãs de ouro que cresciam em uma fabulosa macieira. Para evitar que os seres humanos as roubassem, os Deuses confiaram a proteção da árvore da imortalidade ao dragão de cem cabeças: Ladon. Este foi morto por Hércules, ao longo dos seus famosos Doze Trabalhos que, a seguir, roubou estas maçãs que davam a vida eterna.

Da mesma forma, em Jasão e o Velocino de Ouro, o bravo guerreiro apodera-se do Tosão de Ouro graças a um feitiço, depois de matar o dragão que o guardava.

Há também menções de dragões sob outras formas, como a famosa quimera da mitologia grega, que seria uma variedade de dragão.

A quimera tinha cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente. Ela foi morta por Belerofonte, montado sob o cavalo alado Pegasus.


Onipresente na Idade Média!
Na Idade Média, os dragões frequentemente faziam parte das histórias fabulosas, como as dos Cavaleiros da Távola Redonda. Matar um dragão era o último ato de bravura que um cavaleiro podia realizar, para provar a sua nobreza, coragem e seu caráter.

Entre os principais «caçadores  de dragões», podemos citar o Rei Arthur, Lancelote, Tristão, mas também Siegfried, herói da mitologia nórdica.

Há também muitas referências ao dragão na Bíblia, e o cristianismo fala particularmente de três grandes caçadores: São Miguel, São Jorge e São Marcelo.

O dragão é aqui considerado como um ser maligno, em forma de serpente e coberto de escamas, cuspindo fogo e queimando todos os que se aproximam dele.

No cristianismo, aliás, é muitas vezes associado a Satanás, de quem é fiel servidor! Aparece também na história do Apocalipse ou do fim do mundo.

De acordo com o Apocalipse de São João, um dos sinais do fim do mundo será o aparecimento de um dragão vermelho com dez chifres e sete cabeças coroadas de joias. Ele será responsável de lançar as estrelas na terra. O dragão, símbolo de Satanás e as suas legiões, será eliminado durante uma batalha memorável contra São Miguel e os Anjos!


Uma má reputação
Depois de tudo o exposto, é fácil entender por que no Ocidente o dragão ainda é considerado um animal ruim, destruidor e, muitas vezes, diabólico, como foi retratado no cristianismo durante muito tempo.

Na verdade, ao contrário de muitos animais lendários, o dragão não é a representação fabulosa ou exagerada de animais desaparecidos, mas o símbolo das forças obscuras e das trevas.

Não se trata, portanto, de um sobrevivente mítico, por exemplo, os dinossauros, dos quais não se sabe praticamente nada na Idade Média. Da mesma forma, nessa época, ainda não tinha sido descoberta a maioria dos fósseis dos grandes répteis extintos. De fato, não podemos associar o dragão a nenhum animal anteriormente conhecido!


Dragão




A sua amiga dedicada,

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